Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 143
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20220185, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429798

RESUMO

Resumo Fundamento O exercício exerce um papel positivo na evolução da doença cardíaca isquêmica, melhorando a capacidade funcional e prevenindo o remodelamento ventricular. Objetivo Investigar o impacto do exercício sobre a mecânica de contração do ventrículo esquerdo (VE) após um infarto agudo do miocárdio (IAM) não complicado. Métodos Um total de 53 pacientes foram incluídos e alocados aleatoriamente em um programa de treinamento supervisionado (grupo TREINO, n=27) ou em um grupo CONTROLE (n=26) que recebeu recomendações usuais sobre a prática de exercício físico após um IAM. Todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar e um ecocardiograma com speckle tracking para medir vários parâmetros da mecânica de contração do VE em um mês e cinco meses após o IAM. Um valor de p <0,05 foi considerado para significância estatística nas comparações das variáveis. Resultados Não foram encontradas diferenças nas análises dos parâmetros de strain circunferencial, radial ou longitudinal do VE entre os grupos após o período de treinamento. Após o programa, a análise da mecânica de torção revelou uma redução na rotação basal do VE no grupo TREINO em comparação ao grupo CONTROLE (5,9±2,3 vs. 7,5±2.9o; p=0,03), bem como na velocidade rotacional basal (53,6±18,4 vs. 68,8± 22,1 º/s; p=0,01), velocidade de twist (127,4±32,2 vs. 149,9±35,9 º/s; p=0,02) e na torção (2,4±0,4 vs. 2,8±0, º/cm; p=0,02). Conclusões A atividade física não causou melhora significativa nos parâmetros de deformação longitudinal, radial ou circunferencial do VE. No entanto, o exercício teve um impacto significativo sobre a mecânica de torção do VE, que consistiu em uma redução na rotação basal, na velocidade de twist, na torção, e na velocidade de torção, que pode ser interpretada como uma "reserva" de torção ventricular nessa população.


Abstract Background Exercise plays a positive role in the course of the ischemic heart disease, enhancing functional capacity and preventing ventricular remodeling. Objective To investigate the impact of exercise on left ventricular (LV) contraction mechanics after an uncomplicated acute myocardial infarction (AMI). Methods A total of 53 patients was included, 27 of whom were randomized to a supervised training program (TRAINING group), and 26 to a CONTROL group, who received usual recommendations on physical exercise after AMI. All patients underwent cardiopulmonary stress testing and a speckle tracking echocardiography to measure several parameters of LV contraction mechanics at one month and five months after AMI. A p value < 0.05 was considered statistically significant for the comparisons of the variables. Results No significant difference were found in the analysis of LV longitudinal, radial and circumferential strain parameters between groups after the training period. After the training program, analysis of torsional mechanics demonstrated a reduction in the LV basal rotation in the TRAINING group in comparison to the CONTROL group (5.9±2.3 vs. 7.5±2.9o; p=0.03), and in the basal rotational velocity (53.6±18.4 vs.68.8±22.1 º/s; p=0.01), twist velocity (127.4±32.2 vs. 149.9±35.9 º/s; p=0.02) and torsion (2.4±0.4 vs. 2.8±0.8 º/cm; p=0.02). Conclusions Physical activity did not cause a significant improvement in LV longitudinal, radial and circumferential deformation parameters. However, the exercise had a significant impact on the LV torsional mechanics, consisting of a reduction in basal rotation, twist velocity, torsion and torsional velocity which can be interpreted as a ventricular "torsion reserve" in this population.

3.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 756-765, Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374346

RESUMO

Resumo Fundamento Demonstrou-se recentemente que a aplicação de ultrassom de alta energia com microbolhas, técnica conhecida como sonotrombólise, causa a dissolução de trombos intravasculares e aumenta a taxa de recanalização angiográfica no infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM-CSST). Objetivo Avaliar o efeito da sonotrombólise nos índices de motilidade e perfusão miocárdicas em pacientes com IAM-CSST, utilizando a ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (EPMTR). Método Uma centena de pacientes com IAM-CSST foram randomizados em dois grupos: Terapia (50 pacientes tratados com sonotrombólise e angioplastia coronária primária) e Controle (50 pacientes tratados com angioplastia coronária primária). Os pacientes realizaram EPMTR para analisar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), o índice de escore de motilidade segmentar (IEMS) e o número de segmentos com defeito de perfusão miocárdica, 72 horas após o IAM-CSST e com 6 meses de acompanhamento. Foi considerado significativo p < 0,05. Resultados Pacientes tratados com sonotrombólise apresentaram FEVE mais alta que o grupo Controle em 72 horas (50 ± 10% vs. 44 ± 10%; p = 0,006), e essa melhora foi mantida em seis meses (53 ± 10% vs. 48 ± 12%; p = 0,008). O IEMS foi similar nos grupos Terapia e Controle em 72 horas (1,62 ± 0,39 vs. 1,75 ± 0,40; p = 0,09), mas tornou-se menor no grupo Terapia em 6 meses (1,46 ± 0,36 vs. 1,64 ± 0,44; p = 0,02). O número de segmentos com defeito de perfusão não foi diferente entre os grupos em 72 horas (5,92 ± 3,47 vs. 6,94 ± 3,39; p = 0,15), mas ficou menor no grupo Terapia em 6 meses (4,64 ± 3,31 vs. 6,57 ± 4,29; p = 0,01). Conclusão A sonotrombólise em pacientes com IAM-CSST resulta na melhora dos índices de motilidade e perfusão ventricular ao longo do tempo.


Abstract Background It has recently been demonstrated that the application of high-energy ultrasound and microbubbles, in a technique known as sonothrombolysis, dissolves intravascular thrombi and increases the angiographic recanalization rate in patients with ST-segment-elevation myocardial infarction (STEMI). Objective To evaluate the effects of sonothrombolysis on left ventricular wall motion and myocardial perfusion in patients with STEMI, using real-time myocardial perfusion echocardiography (RTMPE). Methods One hundred patients with STEMI were randomized into the following 2 groups: therapy (50 patients treated with sonothrombolysis and primary coronary angioplasty) and control (50 patients treated with primary coronary angioplasty). The patients underwent RTMPE for analysis of left ventricular ejection fraction (LVEF), wall motion score index (WMSI), and number of segments with myocardial perfusion defects 72 hours after STEMI and at 6 months of follow-up. P < 0.05 was considered statistically significant. Results Patients treated with sonothrombolysis had higher LVEF than the control group at 72 hours (50% ± 10% versus 44% ± 10%; p = 0.006), and this difference was maintained at 6 months of follow-up (53% ± 10% versus 48% ± 12%; p = 0.008). The WMSI was similar in the therapy and control groups at 72 hours (1.62 ± 0.39 versus 1.75 ± 0.40; p = 0.09), but it was lower in the therapy group at 6 months (1.46 ± 0.36 versus 1.64 ± 0.44; p = 0.02). The number of segments with perfusion defects on RTMPE was similar in therapy and control group at 72 hours (5.92 ± 3.47 versus 6.94 ± 3.39; p = 0.15), but it was lower in the therapy group at 6 months (4.64 ± 3.31 versus 6.57 ± 4.29; p = 0.01). Conclusion Sonothrombolysis in patients with STEMI resulted in improved wall motion and ventricular perfusion scores over time.

5.
Arq. bras. cardiol ; 116(2): 285-294, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153009

RESUMO

Resumo Fundamento O maior risco de se desenvolver diabetes com o uso de estatinas é um desafio para a segurança do uso dessa classe de medicamentos em longo prazo. No entanto, poucos estudos analisaram essa questão durante síndromes coronarianas agudas (SCA). Objetivos Investigar a associação entre início precoce da terapia com estatina e níveis de glicemia em pacientes admitidos com SCA. Métodos Este foi um estudo retrospectivo de pacientes hospitalizados por SCA. Pacientes que nunca haviam usado estatinas foram incluídos e divididos segundo uso ou não de estatina nas primeiras 24 horas de internação. O desfecho primário foi a incidência de hiperglicemia na internação (definida como pico de glicemia > 200mg/dL). Modelos de regressão logística e modelos lineares multivariados foram usados para ajuste quanto a fatores de confusão e um modelo de pareamento por escore de propensão foi desenvolvido para comparações entre os dois grupos de interesses. Um valor de p menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Um total de 2357 pacientes foram incluídos, 1704 deles alocados no grupo que receberam estatinas e 653 no grupo que não receberam estatinas nas primeiras 24 horas de internação. Após os ajustes, uso de estatina nas primeiras 24 horas foi associado com uma menor incidência de hiperglicemia durante a internação (OR ajustado = 0,61, IC95% 0,46-0,80; p < 0,001) e menor necessidade de uso de insulina (OR ajustado = 0,56, IC 95% 0,41-0,76; p < 0,001). Essas associações mantiveram-se similares nos modelos de pareamento por escore de propensão, bem como após análises de sensibilidade, como exclusão de pacientes que desenvolveram choque cardiogênico, infecção grave ou pacientes que foram a óbito durante a internação hospitalar. Conclusões Entre os pacientes internados com SCA que não receberam estatinas previamente, a terapia precoce com estatina associou-se independentemente com menor incidência de hiperglicemia durante a internação. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Abstract Background Increased risk of new-onset diabetes with statins challenges the long-term safety of this drug class. However, few reports have analyzed this issue during acute coronary syndromes (ACS). Objective To explore the association between early initiation of statin therapy and blood glucose levels in patients admitted with ACS. Methods This was a retrospective analysis of patients hospitalized with ACS. Statin-naïve patients were included and divided according to their use or not of statins within the first 24 hours of hospitalization. The primary endpoint was incidence of in-hospital hyperglycemia (defined as peak blood glucose > 200 mg/dL). Multivariable linear and logistic regression models were used to adjust for confounders, and a propensity-score matching model was developed to further compare both groups of interest. A p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results A total of 2,357 patients were included, 1,704 of them allocated in the statin group and 653 in the non-statin group. After adjustments, statin use in the first 24 hours was associated with a lower incidence of in-hospital hyperglycemia (adjusted OR=0.61, 95% CI 0.46-0.80; p < 0.001) and lower need for insulin therapy (adjusted OR = 0.56, 95% CI 0.41-0.76; p < 0.001). These associations remained similar in the propensity-score matching models, as well as after several sensitivity analyses, such as after excluding patients who developed cardiogenic shock, severe infection or who died during index-hospitalization. Conclusions Among statin-naïve patients admitted with ACS, early statin therapy was independently associated with lower incidence of in-hospital hyperglycemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):285-294)


Assuntos
Humanos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/efeitos adversos , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Síndrome Coronariana Aguda/epidemiologia , Hiperglicemia/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Seguimentos
6.
Clinics ; 76: e2553, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153956

RESUMO

OBJECTIVES: Returning to work after an episode of acute coronary syndrome (ACS) is challenging for many patients, and has both personal and social impacts. There are limited data regarding the working status in the very long-term after ACS. METHODS: We retrospectively analyzed 1,632 patients who were working prior to hospitalization for ACS in a quaternary hospital and were followed-up for up to 17 years. Adjusted models were developed to analyze the variables independently associated with actively working at the last contact, and a prognostic predictive index for not working at follow-up was developed. RESULTS: The following variables were significantly and independently associated with actively working at the last contact: age>median (hazard-ratio [HR], 0.76, p<0.001); male sex (HR, 1.52, p<0.001); government health insurance (HR, 1.36, p<0.001); history of angina (HR, 0.69, p<0.001) or myocardial infarction (MI) (HR, 0.76, p=0.005); smoking (HR, 0.81, p=0.015); ST-elevation MI (HR, 0.81, p=0.021); anterior-wall MI (HR, 0.75, p=0.001); non-primary percutaneous coronary intervention (PCI) (HR, 0.77, p=0.002); fibrinolysis (HR, 0.61, p<0.001); cardiogenic shock (HR, 0.60, p=0.023); statin (HR, 3.01, p<0.001), beta-blocker (HR, 1.26, p=0.020), angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitor/angiotensin II receptor blocker (ARB) (HR, 1.37, p=0.001) at hospital discharge; and MI at follow-up (HR, 0.72, p=0.001). The probability of not working at the last contact ranged from 24.2% for patients with no variables, up to 80% for patients with six or more variables. CONCLUSIONS: In patients discharged after ACS, prior and in-hospital clinical variables, as well as the quality of care at discharge, have a great impact on the long-term probability of actively working.


Assuntos
Humanos , Masculino , Síndrome Coronariana Aguda , Intervenção Coronária Percutânea , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Antagonistas de Receptores de Angiotensina
7.
Arq. bras. cardiol ; 113(4): 768-774, Oct. 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1401579

RESUMO

ABSTRACT: Huge variations exist in cardiology training programs across the world. In developing (middle-income) countries, such as Brazil, to find the right balance between training improvements and social and economic conditions of the country may be a difficult task. Adding more training years or different mandatory rotations, for instance, may be costly and not have an immediate direct impact on enhancing patient care or public health. In this text, we compare the Brazilian cardiology training system with other proposals implemented in developed countries from North America and Europe, aiming to point out issues worth of future discussion. Factors such as training rotations and competencies, and program duration and distribution across the countries are presented. The number of first year cardiology trainees per inhabitants is similar between Brazil and the United States (0.24 medical residents/100,000 inhabitants in Brazil and 0.26 medical residents/100,000 inhabitants in the USA). These numbers should be analyzed considering the inequality in training program distribution across Brazil, since most centers are located in the Southeast and South regions. Having more residency programs in distant areas could improve cardiovascular care in these areas. Duration of cardiology Residency Training is shorter in Brazil (two years) in comparison with developed countries (> 3 years). Brazilian residency programs give less emphasis to scientific research and diagnostic methods. Unifying minimum training requirements across the globe would facilitate the development of international learning opportunities and even professional exchange around the world.


RESUMO: Existe enorme variação nos programas de residência em cardiologia no mundo. Em países em desenvolvimento, tal como o Brasil, encontrar o equilíbrio correto entre melhorias nos programas de residência e condições socioeconômicas do país pode ser uma tarefa difícil. Aumentar a duração dos programas ou o número de estágios obrigatórios, por exemplo, pode ter um custo elevado e não ter um impacto imediato na melhoria do cuidado do paciente ou na saúde pública. Neste texto, comparamos o sistema de residência em cardiologia brasileiro com outras propostas implementadas em países desenvolvidos da América do Norte e Europa, com objetivo de indicar questões para discussões futuras. Apresentamos fatores como rodízios por estágios e competências, duração e distribuição dos programas pelos países. O número de alunos no primeiro ano de Residência em cardiologia por número de habitantes é similar entre o Brasil e os Estados Unidos (0,24 médicos residentes/100 mil habitantes no Brasil e 0,26 médicos residentes/100 mil habitantes nos EUA). Esses números devem ser analisados considerando a desigualdade na distribuição dos programas pelo país, uma vez que a maioria dos centros localiza-se nas regiões sul e sudeste do país. A existência de mais programas de residência em áreas distantes melhoraria o cuidado cardiovascular nessas áreas. O período de treinamento é menor no Brasil (dois anos) em comparação a países desenvolvidos (>3 anos). Os programas de residência no Brasil dão menos ênfase em pesquisa científica e métodos diagnósticos. O estabelecimento de exigências mínimas que sejam padronizadas a todos os países facilitaria o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e mesmo o intercâmbio de profissionais pelo mundo.


Assuntos
Cardiologia , Educação Médica , Internato e Residência , Brasil , Acreditação de Programas
8.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 357-363, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038556

RESUMO

Abstract Background: High platelet reactivity (HPR) during therapy with acetylsalicylic acid (ASA) is a poor prognostic factor in acute coronary syndromes (ACS). The prevalence of HPR during ACS is greater than that reported in stable diseases. However, it is unclear whether this prevalence of HPR is a transient phenomenon or a characteristic of this high-risk population. Objective: The main objective is to compare the effects of ASA on platelet function in the initial and late phases of ACS in a single population. Secondary objectives are: correlation between the tests between themselves and the relationship between the tests and the variation of the inflammatory markers (C-reactive protein and interleukin-6). Methods: Seventy patients with non-ST segment elevation (NSTE) ACS in use of 100-200 mg of ASA per day for at least 7 days were prospectively studied. Platelet function was assessed in the first 48 hours and subsequently after 3 months using four methods: VerifyNow™ (VFN), whole blood platelet aggregation (WBPA) with arachidonic acid (AA) and collagen as agonists, and platelet function analyzer (PFA). The level of statistical significance considered was < 0.05. Results: According to the more specific methods (WBPA with AA and VFN), the incidence of HPR was significantly higher in the early phase than in the late phase: WBPA with AA: 31% versus 13%, p = 0.015; VFN: 32% versus 16%, p = 0.049. The other methods tested, which were less specific for ASA, did not show significant differences between phases. The correlation between the methods was weak or moderate (r ranging from 0.3 to 0.5, p < 0.05), and there were no significant associations between HPR and inflammatory markers. Conclusion: The prevalence of HPR during AAS therapy, assessed by specific methods for cyclooxygenase 1 (COX-1), is higher during the acute phase than in the late phase of NSTE ACS.


Resumo Fundamento: A alta atividade plaquetária (AAP) durante a terapia com ácido acetilsalicílico (AAS) é fator de mau prognóstico nas síndromes coronarianas agudas (SCA). A prevalência de AAP durante a SCA é maior do que a relatada na doença estável. No entanto, não está claro se esta prevalência de AAP é um fenômeno transitório ou característica dessa população de alto risco. Objetivo: O objetivo principal é comparar, em uma mesma população, os efeitos do AAS sobre a função plaquetária nas fases inicial e tardia da SCA. Os objetivos secundários são: correlação entre os testes entre si e a relação entre os testes e a variação dos marcadores inflamatórios (proteína C reativa e interleucina-6). Métodos: Foram estudados prospectivamente 70 pacientes com SCA sem elevação de ST (SCSST) em uso de 100 a 200 mg de AAS por dia por pelo menos 7 dias. A função plaquetária foi avaliada nas primeiras 48 horas e 3 meses após por quatro métodos: VerifyNow™ (VFN), agregometria de sangue total (AST) com ácido araquidônico (AA) e colágeno como agonistas, e analisador de função plaquetária (PFA). O nível de significância estatístico considerado foi < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 65 ±9,7 anos e 54% da população eram do sexo feminino. De acordo com os métodos mais específicos (AST com AA e VFN), a incidência de AAP foi significativamente maior na fase inicial, em relação à tardia: AST com AA 31% versus 13%, p = 0,015; VFN 32% versus 16%, p = 0,049. Os outros métodos testados, menos específicos para o AAS, não mostraram diferenças significativas entre as fases. A correlação entre os métodos foi fraca ou moderada (r variando de 0,3 a 0,5, p < 0,05), e não houve associações significativas entre AAP e marcadores inflamatórios. Conclusão: A prevalência de AAP durante a terapia com AAS, avaliada por métodos específicos para cicloxigenase 1 (COX-1), é maior durante a fase aguda do que na tardia da SCASST.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Plaquetas/efeitos dos fármacos , Inibidores da Agregação Plaquetária/uso terapêutico , Aspirina/uso terapêutico , Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Testes de Função Plaquetária , Transtornos Plaquetários/tratamento farmacológico , Plaquetas/metabolismo , Inibidores da Agregação Plaquetária/farmacologia , Aspirina/farmacologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST/fisiopatologia
9.
Clinics ; 74: e1222, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039547

RESUMO

OBJECTIVES: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 4-17% of patients with coronary artery disease (CAD). This subgroup of patients is at high risk for both ischemic and bleeding events. The aim of this study was to determine the role of platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis in patients with CAD and previous IS or TIA. METHODS: A prospective case-control study that included 140 stable CAD patients divided into two groups: the CASE group (those with a previous IS/TIA, n=70) and the CONTROL group (those without a previous IS/TIA, n=70). Platelet aggregability (VerifyNow Aspirin® and VerifyNow P2Y12®), coagulation (fibrinogen and thromboelastography by Reorox®) and endogenous fibrinolysis (D dimer and plasminogen activator inhibitor-1) were evaluated. RESULTS: Patients in the CASE group presented significantly higher systolic blood pressure levels (135.84±16.09 vs 123.68±16.11, p<0.01), significantly more previous CABG (25.71% vs 10%, p=0.015) and significantly higher calcium channel blocker usage (42.86% vs 24.29%, p=0.02) than those in the control group. In the adjusted models, low triglyceride values, low hemoglobin values and higher systolic blood pressure were significantly associated with previous IS/TIA (CASE group). Most importantly, platelet aggregability, coagulation and fibrinolysis tests were not independently associated with previous cerebrovascular ischemic events (CASE group). CONCLUSION: Platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis showed similar results among CAD patients with and without previous IS/TIA. Therefore, it remains necessary to identify other targets to explain the higher bleeding risk presented by these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Ataque Isquêmico Transitório/sangue , Agregação Plaquetária/fisiologia , Acidente Vascular Cerebral/sangue , Fibrinólise/fisiologia , Testes de Função Plaquetária , Testes de Coagulação Sanguínea , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Ataque Isquêmico Transitório/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Acidente Vascular Cerebral/fisiopatologia
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 26(2): 112-119, abr.-jun.2016. tab, ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796515

RESUMO

Desde os primeiros estudos com ácido acetilsalicílico (AAS), até publicações mais recentes com novos bloqueadores de ADP e bloqueadores do receptor de trombina, pode-se afirmar que o conhecimento sobre o tratamento antiplaquetário nas síndromes coronarianas agudas (SCA) evoluiu de forma exponencial. Atualmente, a dupla antiagregação (DAP) é parte essencial do tratamento das SCA em todas as suas formas de apresentação, sendorecomendada por no mínimo um ano em todos os pacientes, independentemente da estratégia de revascularização utilizada, desde que não haja contraindicações ao seu uso. Ao mesmo tempo que se demonstrava eficácia crescente com o uso de antitrombóticosde forma geral (incluindo-se os antiplaquetários), cada vez mais a comunidade científica se conscientizava da importância do sangramento que ocorria com o uso desses medicamentos e negava, ao menos parcialmente, os benefícios obtidos. Assim sendo, os maiores desafios nos tempos atuais em termos de terapêutica antitrombótica nas SCA voltam-se para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas individualmente, que possam ter o máximo possível de benefício emtermos de eventos isquêmicos, com o mínimo possível de sangramento. Isso inclui não apenas uma análise cuidadosa dos medicamentos a serem associados, mas também do tempo de sua utilização. Tais estratégias constituem o foco principal da presente revisão...


Since the first studies with acetylsalicylic acid (ASA) up to more recent publications with new blockers of ADP and anti-thrombin receptor blockers, it is fair to say that knowledge about antiplatelet therapy in acute coronary syndromes (ACS) has grown exponentially. Currently, dual antiplatelet (DAP) therapy is an essential part of the treatment in all presentation forms of ACS, and it is recommended for at least one year for all patients, regardless of the revascularization strategy used, provided there are no contraindications to its use. Alongside the demonstration of increased efficacy of antithrombotics in general (including antiplatelet drugs), the scientific community became increasingly aware of the impactof bleeding that occurred with the use of these drugs, and that were undermining, at least partially, the benefits obtained.Thus, the main challenge today regarding anti-thrombotic treatment in ACS is the development of tailored therapeutic strategies that can produce the greatest possible benefit in terms of ischemic events, with minimal bleeding. This includes not only a careful analysisof the drugs to be associated, but also the duration of their use. Such strategies are the focus of the present review...


Assuntos
Humanos , Doença Aguda , Doença Crônica , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Aspirina/administração & dosagem , Cloridrato de Prasugrel/administração & dosagem , Fibrinolíticos , Hemorragia/complicações , Resultado do Tratamento
14.
In. Kalil Filho, Roberto; Fuster, Valetim; Albuquerque, Cícero Piva de. Medicina cardiovascular reduzindo o impacto das doenças / Cardiovascular medicine reducing the impact of diseases. São Paulo, Atheneu, 2016. p.571-603.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-971556
15.
Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent ; 69(3): 260-265, Jul.-Set. 2015.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: lil-792081

RESUMO

Diabetes mellitus é uma enfermidade crônica de origem endocrinológica e que afeta mais de 170 milhões de pessoas no mundo e possui como principal característica a hiperglicemia. Na Odontologia, alguns estudos mostram que os pacientes diabéticos descompensados reportam algumas alterações na cavidade oral, relacionadas com o estado hiperglicêmico, como por exemplo, xerostomia e hipossalivação, aumento nos índices de cárie e doença periodontal e alteração na reparação tecidual. Com isto, este trabalho tem o objetivo de levar aos cirurgiões dentistas conceitos, características da doença, complicações orais relacionadas com o Diabetes mellitus e algumas opções de terapias para estas complicações orais, como a laserterapia e a terapia fotodinâmica antimicrobiana.


Diabetes mellitus consists of a group of metabolic diseases characterized by hyperglycemia, resulting from disorders in insulin secretion, insulin action or both. A higher incidence of oral diseases, related to poorly controlled diabetes, can be observed in diabetic patients, such as xerostomia, hyposalivation, higher risk of infection, carious lesions, taste alterations, in addition to inadequate preparation of food for digestion. Thus, the aim of this study was to get some important information about this disease, for dentistis, as well as some therapeutic options for oral complications, suh as lasertherapy and antimicrobial photodynamic therapy.


Assuntos
Diabetes Mellitus , Hiperglicemia , Glândulas Salivares , Terapia com Luz de Baixa Intensidade
16.
Clin. lab. res. dent ; 20(3): 152-159, jul.- set. 2014. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-730181

RESUMO

O Diabetes mellitus é um distúrbio metabólico de etiologia múltipla, caracterizado por hiperglicemia, podendo ocasionar disfunções e falências de órgãos e tecidos, incluindo as glândulas salivares. Estudos demonstraram uma diminuição da glicemia de ratas diabéticas com o uso de laser de baixa potência (LBP) em glândulas salivares; no entanto, o mecanismo de ação do laser sobre o metabolismo dos carboidratos ainda é desconhecido. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da irradiação com LBP na concentração de IGF-1 nas glândulas parótidas e submandibulares de ratas diabéticas induzidas por estreptozotocina. Trinta e oito ratas da raça Wistar receberam uma injeção intraperitoneal de estreptozotocina ou de tampão conforme o grupo ao qual pertenciam, C (controle) ou D (diabetes). Posteriormente, as ratas foram divididas em 4 subgrupos (C0, D0, C5 e D5), de acordo com a dose de irradiação recebida (0 ou 5 J/cm2). Após 29 dias da indução, os animais foram submetidos à simulação ou à irradiação. Após vinte e quatro horas, os animais foram sacrifi cados e as glândulas salivares, coletadas para a análise da concentração de IGF-1. No dia do sacrifício, a glicemia dos animais diabéticos que receberam irradiação estava diminuída quando comparada com a glicemia de diagnóstico (p ≤0,05). A concentração de IGF-1, entretanto, não sofreu infl uência da irradiação. Com base nesses resultados, podemos concluir que o LBP pode alterar a glicemia dos animais diabéticos; no entanto, esse efeito parece não estar relacionado com a concentração de IGF-1.


Diabetes mellitus is a metabolic disease of multiple etiologies that leads to hyperglycemia and can cause numerous dysfunctions and failure of organs and tissues, including the salivary glands. Some studies using diabetic rats have shown a decrease in glucose blood concentration when low-power laser (LPL) was used on salivary glands; however, the mechanism of action of lasers on carbohydrate metabolism is yet unknown. Thus, the aim of this study was to assess whether LPL irradiation on salivary glands can change the IGF-1 concentration of diabetic rats. Thirty-eight female rats were divided into 4 groups: D0 and D5 (diabetic animals) and C0 and C5 (control animals), resrespectively irradiated with 0 and 5 J/cm2. Diabetes was induced by administration of streptozotocin and confi rmed later by the glycaemia results. Twenty-nine days after induction, the parotid and submandibular glands of groups D5 and C5 were irradiated with a diode laser. Twenty-four hours after irradiation, the animals were sacrifi ced and their salivary glands were collected to assess IGF-1 concenconcentration. Diabetic animals that received irradiation showed lower glucose concentration on the day of sacrifi ce in comparison with the day they had been diagnosed (p ≤ 0.05); however, IGF-1 concentration was unchanged by irradiation. Based on the results of this study, it was concluded that LPL irradiation can decrease blood glucose concentration of diabetic animals; however, this effect appears to be unrelated to the concentration of IGF-1.


Assuntos
Ratos , Glicemia , Diabetes Mellitus , Fator de Crescimento Insulin-Like I , Terapia a Laser , Glândulas Salivares
17.
Arq. bras. cardiol ; 103(3): 183-191, 09/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-723821

RESUMO

Background: Data from over 4 decades have reported a higher incidence of silent infarction among patients with diabetes mellitus (DM), but recent publications have shown conflicting results regarding the correlation between DM and presence of pain in patients with acute coronary syndromes (ACS). Objective: Our primary objective was to analyze the association between DM and precordial pain at hospital arrival. Secondary analyses evaluated the association between hyperglycemia and precordial pain at presentation, and the subgroup of patients presenting within 6 hours of symptom onset. Methods: We analyzed a prospectively designed registry of 3,544 patients with ACS admitted to a Coronary Care Unit of a tertiary hospital. We developed multivariable models to adjust for potential confounders. Results: Patients with precordial pain were less likely to have DM (30.3%) than those without pain (34.0%; unadjusted p = 0.029), but this difference was not significant after multivariable adjustment, for the global population (p = 0.84), and for subset of patients that presented within 6 hours from symptom onset (p = 0.51). In contrast, precordial pain was more likely among patients with hyperglycemia (41.2% vs 37.0% without hyperglycemia, p = 0.035) in the overall population and also among those who presented within 6 hours (41.6% vs. 32.3%, p = 0.001). Adjusted models showed an independent association between hyperglycemia and pain at presentation, especially among patients who presented within 6 hours (OR = 1.41, p = 0.008). Conclusion: In this non-selected ACS population, there was no correlation between DM and hospital presentation without precordial pain. Moreover, hyperglycemia correlated significantly with pain at presentation, especially in the population that arrived within 6 hours from symptom onset. .


Fundamento: Dados de mais de 4 décadas relataram maior incidência de infarto silencioso entre os pacientes com diabetes mellitus (DM), mas publicações recentes mostraram resultados conflitantes quanto à correlação entre DM e presença de dor em pacientes com síndromes coronárias agudas (SCA). Objetivo: Nosso objetivo principal foi analisar a associação entre dor precordial e DM na chegada ao hospital. Análises secundárias avaliaram a associação entre hiperglicemia e dor precordial na apresentação, e o subgrupo de pacientes que se apresentaram em até 6 horas após o início dos sintomas. Métodos: Analisamos um registro prospectivo de 3.544 pacientes com SCA internados em unidade coronária de um hospital terciário. Desenvolvemos modelos multivariados para ajustar potenciais fatores de confusão. Resultados: Os pacientes com dor precordial eram menos propensos a ter DM (30,3%) do que aqueles sem dor (34,0 %, p não ajustado = 0,029), mas essa diferença não foi significativa após ajuste multivariado, para a população global (p = 0,84), e para o subgrupo de pacientes que se apresentaram dentro do período de 6 horas após o início dos sintomas (p = 0,51). Em contraste, a dor precordial era mais provável entre os pacientes com hiperglicemia (41,2% vs. 37,0% sem hiperglicemia, p = 0,035) na população total, e também entre aqueles que se apresentaram no período de 6 horas (41,6% vs. 32,3%, p = 0,001). Modelos ajustados mostraram uma associação independente entre hiperglicemia e dor na apresentação, especialmente entre os pacientes que se apresentaram no período de até 6 horas (OR = 1,41, p = 0,008). Conclusão: Nesta população não-selecionada com SCA, não houve correlação entre DM e a ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Dor no Peito/fisiopatologia , Cardiomiopatias Diabéticas/fisiopatologia , Limiar da Dor/fisiologia , Dor no Peito/etiologia , Mortalidade Hospitalar , Análise Multivariada , Admissão do Paciente , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
18.
Rev. patol. trop ; 43(3): 313-322, 2014. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-836279

RESUMO

The aim of this study was to estimate the serum prevalence of Toxoplasma infection in two groups ofuniversity students: Veterinary Medicine (VM) and Other Courses (OC). Students from two public universities in the state of Rio de Janeiro were investigated to identify risk habits and behaviors for Toxoplasma gondii infection, and to guide primary prevention. All 839 students answered aquestionnaire about habits and behaviors (347 OC and 492 VM). A serum prevalence of 21.8 percent was observed by indirect immunofluorescence (IFA) and ELISA. No statistically significant difference was observed between students of the universities. Serum prevalence (IFA and ELISA IgG) was16.1 percent in VM and 29.9 percent in OC. Six students were IgM seropositive, of which five were onlypositive in ELISA and one was positive with both diagnostic techniques (ELISA and IFA). Amongthose students, four were in the control group from UFF and one in each group from UFRRJ. The prevalence of students seropositive for toxoplasmosis was low in both universities and the resultsobtained suggest that veterinary students are probably not exposed to a higher risk than the generalpopulation for acquiring toxoplasmosis. Age, contact with cats, consumption of undercooked orraw meat, contact with campus soil and ignorance of prophylactic measures for toxoplasmosis werepositively associated with prevalence of infection by T. gondii.


O objetivo deste estudo foi estimar a soroprevalência da infecção toxoplásmica em dois grupos de universitários, de Medicina Veterinária (MV) e de Outros Cursos (OC), de duas instituições públicas de ensino do Estado do Rio de Janeiro, buscando identificar hábitos e comportamentos de risco para infecção por este protozoário, e orientando sobre a prevenção primária. Dos 839 universitários, 492 eram da MV e 347 de OC. Todos os acadêmicos responderam a um questionário sobre seus hábitos e costumes. A soroprevalência (RIFI e ELISA IgG) foi de 16,1 por cento na MV e 29,9 por cento nos OC. Seis estudantes foram IgM soro reagentes, dos quais cinco eram apenas positivos no ELISA e um era positivo em ambas as técnicas de diagnóstico (ELISA e RIFI). Entre os estudantes, quatro eram do grupo de controle da UFF e um em cada grupo da UFRRJ. A prevalência de universitários soros reagentes para a toxoplasmose nas duas Universidades foi baixa e os resultados obtidos neste estudo sugerem que provavelmente os estudantes de Medicina Veterinária não estão expostos a um risco maior que os de outros cursos de adquirir a toxoplasmose. A idade, o contato com gatos, com o solo do campus, o consumo de carne crua ou mal-passada e o desconhecimento sobre a profilaxia da toxoplasmose influenciaram na prevalência da infecção por T. gondii.


Assuntos
Estudos Soroepidemiológicos , Toxoplasma , Medicina Veterinária
19.
Arq. bras. cardiol ; 101(6): 511-518, dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701279

RESUMO

FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.


BACKGROUND: It is well known that the occurrence of bleeding increases in-hospital mortality in patients with acute coronary syndromes (ACS), and there is a good correlation between bleeding risk scores and bleeding incidence. However, the role of bleeding risk score as mortality predictor is poorly studied. OBJECTIVE: The main purpose of this paper was to analyze the role of bleeding risk score as in-hospital mortality predictor in a cohort of patients with ACS treated in a single cardiology tertiary center. METHODS: Out of 1655 patients with ACS (547 with ST-elevation ACS and 1118 with non-ST-elevation ACS), we calculated the ACUITY/HORIZONS bleeding score prospectively in 249 patients and retrospectively in the remaining 1416. Mortality information and hemorrhagic complications were also obtained. RESULTS: Among the mean age of 64.3 ± 12.6 years, the mean bleeding score was 18 ± 7.7. The correlation between bleeding and mortality was highly significant (p < 0.001, OR = 5.296), as well as the correlation between bleeding score and in-hospital bleeding (p < 0.001, OR = 1.058), and between bleeding score and in-hospital mortality (adjusted OR = 1.121, p < 0.001, area under the ROC curve 0.753, p < 0.001). The adjusted OR and area under the ROC curve for the population with ST-elevation ACS were, respectively, 1.046 (p = 0.046) and 0.686 ± 0.040 (p < 0.001); for non-ST-elevation ACS the figures were, respectively, 1.150 (p < 0.001) and 0.769 ± 0.036 (p < 0.001). CONCLUSIONS: Bleeding risk score is a very useful and highly reliable predictor of in-hospital mortality in a wide range of patients with acute coronary syndromes, especially in those with unstable angina or non-ST-elevation acute myocardial infarction.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Hemorragia/mortalidade , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Angioplastia , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Brasil/epidemiologia , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Hemorragia/complicações , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Curva ROC
20.
Arq. bras. cardiol ; 100(5): 404-411, maio 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-675601

RESUMO

FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocárdio é importante fator prognóstico. Entretanto, sua fisiopatologia não está completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlação entre hiperglicemia e marcadores bioquímicos relacionados ao estresse,metabolismo glicídico e lipídico, coagulação, inflamação e necrose miocárdica. MÉTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocárdio foram incluídos prospectivamente. Os parâmetros analisados foram: glicose, hormônios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicídico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoproteínas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerídeos (triglicérides, VLDL e ácido graxo), fatores da coagulação (fator VII, fibrinogênio,inibidor do ativador do plasminogênio-1), inflamação (proteína C reativa ultrassensível) e necrose miocárdica (CK-MB e troponina). Variáveis contínuas foram convertidas em graus de pertinência por intermédio de lógica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicídico (p < 0,001), lipoproteínas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na análise multivariada, somente metabolismo glicídico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocárdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlação independente e significativa.Para análise da influência da história de diabetes mellitus , modelo de regressão, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados não alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variáveis clínicas(história de diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia), três variáveis mantiveram associação significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicídico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocárdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e história de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSÃO: Marcadores do metabolismo glicídico e necrose miocárdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocárdio.


BACKGROUND: Hyperglycemia in the acute phase of myocardial infarction is an important prognostic factor. However, its pathophysiology is not fully understood. OBJECTIVE: To analyze simultaneously the correlation between hyperglycemia and biochemical markers related to stress, glucose and lipid metabolism, coagulation, inflammation, and myocardial necrosis. METHODS Eighty patients with acute myocardial infarction were prospectively included. The following parameters were analyzed: blood glucose; stress hormones (cortisol and norepinephrine); glucose metabolism factors [glycated hemoglobin (HbA1c); insulin]; lipoproteins (total cholesterol, LDL, HDL, minimally modified electronegative LDL, and adiponectin); glycerides (triglycerides, VLDL and fatty acids); coagulation factors (factor VII, fibrinogen, plasminogen activator inhibitor-1); inflammation (high-sensitivity C reactive protein); and myocardial necrosis (CK-MB and troponin). Continuous variables were converted into degrees of relevance using fuzzy logic. RESULTS: Significant correlation was observed between hyperglycemia and glucose metabolism (p < 0.001), lipoproteins (p = 0.03), and necrosis factors (p = 0.03). In the multivariate analysis, only glucose metabolism (OR = 4.3; CI = 2.1-68.9; and p < 0.001) and myocardial necrosis (OR = 22.5; CI = 2-253; and p = 0.012) showed independent and significant correlation. For the analysis of the influence of history of diabetes mellitus, a regression model including only patients without diabetes mellitus was developed, and the results did not change. Finally, in the model adjusted for age, gender, and clinical variables (history of diabetes mellitus, hypertension and dyslipidemia), three variables maintained a significant and independent association with hyperglycemia: glucose metabolism (OR = 24.1; CI = 4.8-122.1; and p < 0.001), myocardial necrosis (OR = 21.9; CI = 1.3-360.9; and p = 0.03), and history of DM (OR = 27; CI = 3.7-195.7; and p = 0.001). CONCLUSION: Glucose metabolism and myocardial necrosis markers were the best predictors of hyperglycemia in patients with acute myocardial infarction.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hiperglicemia/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/sangue , Troponina/sangue , Biomarcadores/sangue , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Creatina Quinase Forma MB/sangue , Diabetes Mellitus/sangue , Métodos Epidemiológicos , Hemoglobinas Glicadas/análise , Hiperglicemia/sangue , Inflamação/sangue , Insulina/sangue , Lipoproteínas/sangue , Infarto do Miocárdio/patologia , Necrose , Estresse Fisiológico/fisiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA